Currículo e dados sobre vida e trabalho
- 1926 – Nasce em São Paulo, Brasil.
- 1943 – Realiza jóias e objetos de conceito construtivo. Pratica projeto com Villanova Artigas. Casa-se e vai morar em Londrina, Paraná.
- 1951/1953 – De volta a São Paulo, nascem os filhos Ruth e Moacyr.
- 1957 – Exposição individual na Galeria Ambiente, São Paulo.
- 1958 – Estabelece-se em Londres. Viaja à Escandinávia, Holanda, Alemanha, França e Portugal. Estuda com William Turnbull. Produz colagens, transparências, objetoscinéticos e a série “Gênesis” (livro de artista).
- 1960 – Retorna ao Brasil. Produz colagens, gouaches, gravuras em metal (águas tintas) e jóias cinéticas. Exposição individual na Galeria Ambiente, São Paulo.
- 1961 – Exposição individual na Oca, Rio de Janeiro
- 1962 – Muda-se com a família para Brasília onde obtém o grau de Mestre em Artes e integra o quadro docente da Universidade de Brasília.
- 1963 – Participa da 7ª Bienal de São Paulo (Menção Honrosa).
- 1965 – Exilada com a família por motivos políticos, reside em Lisboa onde trabalha em ensino e produção de arte. Participa da 8ª Bienal de São Paulo.
- 1966 – Produz “Mundo de Espelho” e “Espaço Elástico I” múltiplos em aço inox.
- 1967 – Leciona na Faculdade de Arquitetura do Mackenzie. Produz “Espaço Elástico III, IV e V” e “Caixas I e II” premiadas na 9ª Bienal de São Paulo (Prêmio Cosme Velho e Prêmio Petite Galerie). III Salão de Arte Contemporânea, Campinas, SP (Prêmio Prefeitura de Campinas).
- 1968 – Realiza a série de 50 diferentes “Esferas hápticas” em resina poliéster e vários objetos lúdicos e sensoriais: “Moving Fields”, “Glu-glu”, múltiplos que utilizam materiais variados como plástico, vidro, espumas e aço inoxidável.
- 1969 – Exposição individual na Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
- 1970 – Produz a série de “Poços”: o “Poço”, o “Poço da Memória” e a “Paisagem Brasileira”; a série “A Onda” ou “A Piscina Refrescante pode ser um Abismo” Resumo JB – MAM RJ (Melhor exposição do ano).
- 1971 – “Brazilian Landscape” – 11th Bienal of Middleheim, Bélgica.
- 1972 – Projeta “Situação → infinito” (projeto para brinquedo) e os “Baixo Falantes”. “Homenagens e Dedicatórias” – MAC USP e “Jovem Arte Contemporânea – JAC” – MAC USP.
- 1973 – Produz serigrafias e litografias que iniciam a série “Emergências”, impressões do corpo humano com moldagens em gesso, concreto, fibra de vidro, metal e borracha tais como os “Limites do Dentro”, moldagens em resina transparente, o “Cheio do Oco” em borracha de silicone, “A Pegada da Onça” e o “Objeto Museológico”.
- 1974 – Muda para o Rio de Janeiro onde reside durante seis anos. Neste período, realiza “Sim Senhora”, filme 16mm, e completa a série das “Emergências”. Produz trabalhos sobre o quotidiano e a política do corpo.
- 1975 – Viaja ao longo das praias coletando resíduos do mar. Produz estudos sobre a natureza, trabalhos de poesia visual e trabalhos gráficos além de textos e crônicas sob o título genérico: “Notícias de Longínquos Mares & Matos, das Surpresas e Ocultas Ameaças que Neles Há & da suas Estranhas Reservas” incluindo desde “A Pegada da Onça” e “A Estoria de Onça” às “Crônicas dos
- Gentios Visionários” (comentários sobre a arte e os artistas) para a revista GAM. Participa do “Panorama da Escultura” – MAM SP.
- 1976 – Produz “Gambiarra”, “Paisagens”, “Arquivos de Achados”, “O Avesso da sua Orelha”, “Limites do Dentro”, “Frutos do Mar” e “Micropêndulos”. Produz aquarelas “Caligrafias” resultado da observação de conchas e caramujos. Exposição individual “Emergências” – MAM RJ.
- 1980 – Volta a residir em São Paulo e completa a série de trabalhos do mar.
- 1981 – Participa do “Panorama da Escultura” – MAM SP.
- 1982 – Exposição individual “Frutos do Mar” – Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
- 1983 – Exposição individual “Frutos do Mar”- Funarte – RJ e participa da 17ª Bienal de São Paulo.
- 1984 – Retoma a pintura com “As Ordens ao Acaso”, pintura acrílica policrômica. Exposição individual na Galeria Luiza Strina; Realiza a série dos “Fiapos”, trabalhos em papel. Participa das exposições “Panorama do Papel” – MAM SP e “Tradição e Ruptura” – Bienal de São Paulo.
- 1985 – Inicia pinturas monocrômicas em resina acrílica e pigmentos sobre juta: campos de energia cromática. Cria grandes painéis com pinturas justapostas em diversas variações tonais, os “Teclados”, “Claves de Azul”, etc… Participa das exposições “Destaques da Arte Contemporânea” – MAM SP e “Brasilidade e Independência” – MCB SP.
- 1986 – Exposição individual “Pintura” – Espaço Capital, Brasília; MARGS, Porto Alegre. Exposição individual “Fiapos” – Galeria Tina Presser, Porto Alegre.
- 1987 – Participa da 19ª Bienal de São Paulo.
- 1988 – Estuda as energias sutis de cores, pedras, cristais, e outros materiais. Inicia a série de esculturas pintadas “Cortes na Cor” e “Pífanos Enlouquecidos”. Participa do “Panorama da Pintura” – MAM SP.
- 1989 – Exposição Individual Pintura e Escultura – Galeria Espaço Capital, Brasília; Participa do “Panorama da Pintura” – MAM SP.
- 1990 – Desenvolve o projeto “Cortes na Cor” recebendo a Bolsa Vitae. Constrói a instalação “Oceânico” (juta pigmentada em 22 tons de azul) – SESC Pompéia SP. Inicia a série dos “Indícios de Sinergia” com “Luzango I”.
- 1991 – Exposição Individual “O Todo na Parte” – Museu da Fundação Gulbenkian, Lisboa. Prossegue com as séries de aquarelas “Ideogramas do Acaso” que expõe juntamente com pinturas na Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
- 1992 – Realiza nova pintura sobre linho e juta. Desenvolve planos para a exposição do MASP. Projeta as “Sete Ondas” e novas idéias para os “Indícios de Sinergia”. Constrói, com apoio das Indústrias Villares e de outras empresas, “O Grande Labirinto de Azul”.
- 1993 – Com apoio da Acesita, constrói as esculturas que integram a mostra “Caminhos para Olhar” – MASP, uma visão panorâmica de 40 anos de produção artística em 2000m² de exposição. Neste mesmo ano, realiza o painel “Festa” para o SESC Ipiranga SP e participa das exposições “Ultramodern Brazil”, Washington e “Brasil, Segni D’Arte” em Veneza, Milão e Florença. Viaja aos Estados Unidos e Alemanha.
- 1994 – Mostra esculturas e nova versão das “Sete Ondas” na exposição individual “Estação Amelia” – Centro Cultural São Paulo. Realiza a exposição individual da série “Lightweight” – BACI, Washington, DC.
- 1995 – Reedita os “Moving Fields”, porta-copos e toalhas plásticas de Jogos Americanos com espumante colorido. O lançamento é realizado na Galeria São Paulo com a instalação “Ceia das Cores”. Instala as “Sete Ondas” no no MAM -SP. Em Outubro, em sua forma gráfica, a escultura planetária “Sete Ondas” se materializa em torno da Terra no Calendário comemorativo do cinqüentenário da ONU ao lado de onze artistas de diversas nacionalidades.
- 1996 – Executa a série de esculturas “Labirinto de Horizonte” e realiza a instalação “Horizontes” – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. Exposição individual “Light Weight” – Galeria São Paulo; “Organicus”, Berlin / Dresden; “Arcos da Lapa – Laboratoire de Sculpture Urbaine”, Rio de Janeiro; “O Único, o Mesmo, o Afundamento”, Galeria Valú Oria, São Paulo. Inicia os estudos para o Projeto Cromático e de Indicação dos Materiais de Acabamento da Estação Arcoverde do Metrô do Rio de Janeiro, realizado pela Tria Design para o Departamento de Arquitetura da Promon Engenharia, responsável pelo projeto da estação.
- 1997 – Projeto Cromático para reforma do Escritório do Banco Prósper, Av Paulista, SP. Desenvolve o Projeto da Estação Arcoverde e cria um painel de piso ao longo das plataformas de embarque com mais de duzentos tipos de granitos do subsolo brasileiro. Cria e produz os troféus: “Prêmio Estação Ciência” e “Prêmio Multicultural Estadão”.
- 1998 – Participa com onze artistas brasileiros da Agenda Telefônica e da edição de cartões telefônicos em homenagem à Declaração Universal dos Direitos Humanos.Projeto Cromático e de indicação de Materiais de Acabamento da Estação Arcoverde do Metrô da cidade do Rio de Janeiro. O painel de piso “Embarque na Estação Terra” é complementado pelo painel de aço inox “Por dentro da Terra”. Realiza a fonte/escultura “Palácio de Cristal” na Praça Cardeal Arcoverde, Rio de Janeiro em frente à estação.
- 1999 – Instalação do conjunto de esculturas “Caleidoscópio”, na Estação Brás do Metrô de São Paulo. “Cotidiano/Arte”, Itaú Cultural, São Paulo. Exposição individual “Entre, a obra está aberta” na Galeria de Arte do SESI/SP, mostra visitada por 37.000 pessoas.
- 2000 – Projeto Cromático do Complexo Viário João Jorge Saad, São Paulo. “Rosa, Rosas”, exposição em homenagem a Guimarães Rosa, Casa das Rosas, São Paulo.
- 2001 – Participação na Feira Internacional Art Chicago. Exposições individuais “Das nuvens às cores do escuro, um jogo”, na Galeria Nara Röesler, São Paulo e na Dan Gallery,
- Tókio. Projeto para Painel de Piso da Praça Dom José Gaspar, São Paulo.
- 2002 – Instalação do conjunto de esculturas “Parque das Cores do Escuro”, em área adjacente ao Parque Ibirapuera, São Paulo.
- 2004 – Lançamento do livro “Amelia Toledo – As naturezas do artifício”.
- 7 de novembro de 2017 – Amelia Toledo falece em Cotia de causas naturais aos noventa anos de idade.